segunda-feira, 6 de julho de 2015

Casablanca (Michael Curtiz), 1942
(PT)
Selaste os meus lábios com um beijo
E nunca mais pudeste sair.
Apenas um
E te fizeste eterna

Escuto em silêncio
a tua sombra na minha cabeça.
É hora de despertar.
Pensas que só os pássaros podem voar?
Sobe-te comigo.
Vou levar-te a um lugar.

Recordo a imensidade do teu beijo.
Do teu cheiro.
Do teu corpo.
Do teu sorriso.
Da forma eterna com que me olhas.
De tudo o que me faz sentir-te tão perto
e me condena ao saber-te tão longe.

Demasiado tarde
para esquecer.
Perdi-me na retorica
dos signos que te escondi.
Precipita-se a dúvida:
Não sei como vieste.



(ES)
Sellaste mis labios con un beso
y nunca más pudiste salir.
Apenas uno
y te hiciste eterna.

Escucho en silencio
tú sombra en mi sien.
Es hora de despertar.
¿Piensas que solo los pájaros pueden volar?
Súbete conmigo.
Te llevo a un lugar.

Recuerdo la inmensidad de tu beso.
De tu olor.
De tu cuerpo.
De tu sonrisa.
De la forma eterna con que me miras.
De todo lo que me hace sentirte tan cerca
y me condena al saberte tan lejos.

Demasiado tarde
para olvidar.
Me perdí en la retorica
de los signos que te escondí.
Se precipita la duda:

No sé cómo viniste.

Sem comentários:

Enviar um comentário