sábado, 23 de maio de 2015




The Gold Rush (1925), Charles Chaplin


(PT)

Indigente insaciável de palavras
Deixas pegadas no silêncio.
Preparas a tua ausência.

Disparas um sorriso
Com a inocência indiscreta
Do teu olhar.
Escondes os teus sinais,
Envolvidos em gestos e parágrafos.

Não me deixes
uma nota na retina!

Assombra o teu corpo
Na ansiedade dos meus lábios
E recorda o cheiro das minhas mãos.

Não me condenes.
Se os meus gestos denunciam pecado.

Busca-me no incerto do ocaso
E quando não saibas de mim
Pergunta ao indigente insaciável de palavras
Ele te dirá:
- Dizem por aí que a as suas mãos curam.

(ES)

Indigente insaciable de palabras.
Dejas huelas en el silencio
Planteas tu ausencia.

Disparas  una sonrisa
con la inocencia indiscreta
de tu mirada.
Esconde tus señales,
envueltos en gestos y párrafos.

¡No me dejes una nota
en la retina!

Asombra tu cuerpo
En la ansiedad de mis labios
Y recuerda el olor de mis manos.

No me condenes.
Si mis gestos denuncian  pecado.

Búscame en el incierto del ocaso.
Y cuando no sepas de mí
Pregunta al indigente insaciable de palabras.
El te dirá:
- Dicen por ahí que sus manos sanan.





Sem comentários:

Enviar um comentário